sexta-feira, 30 de março de 2012

Fotogeneidades de CRATO

Nuno Crato anda muito fotogénico...agora a mudança de imagem no site do governo é uma constante...pena é o panorama do ensino não andar tão fotogénico também...

quinta-feira, 29 de março de 2012

Documento final do Regimede Concurso de Docentes

Fica aqui o doc final após as negociações com os sindicatos terem terminado...

Versão Final Concurso de Docentes

O que ninguem viu da GREVE


IMAGENS NÃO EDITADAS DA CARGA POLICIAL DO CHIADO – Nem infiltrados, nem provocadores. A polícia teve ordem para atacar.



Depois disto, falta apenas saber quem deu a ordem à Polícia e ao Expresso. Miguel Macedo e Pinto Balsemão, querem fazer o favor de esclarecer?
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Sindicatos- últimas informações

A FENPROF publicou no seu site os resultados das negociações que tem vindo a realizar com o MEC...

embora refute a ideia de que mesmo com as alterações que tem consigo ao diploma do novo regime de concursos, não signifique que haja acordo...

Aqui fica o doc com as devidas alterações:

Ver aqui propostas da FENPROF e a solução final negocial:
a verde – propostas consideradas;
a vermelho – propostas não consideradas;
a azul – situações ainda a esclarecer.

Divulguem!- grupo 530


No panorama da blogesfera deixo-vos um alerta de um post do Arlindo do Blog Dear Lindo...

São informações preciosas e muito importantes para a "sobrevivência" dos colegas de Ed. Tecnológica...e áreas similares...para que não sejamos excluídos de vez do panorama docente...tal como diz o colega MEXAM-SE ou no futuro simplesmente DEIXAMOS DE EXISTIR.

Fica aqui o link para lerem as informações constantes nesse post..."acorda POVO" está na hora de ouvir e sobretudo agir...

Grupo 530 – Informações Importantes  (by DearLindo)        

quarta-feira, 28 de março de 2012

Há cada uma...!

Os jornais andavam ausentes de assunto mas foi só Nuno Crato quebrar o silêncio e eis que as noticias disparam...entre uma e outra...há sempre daquelas que nos faz pensar:

"Há cada uma!!!!"

Mas vamos ao inicio...depois das novidades anunciadas a FNE veio logo afirmar que a inclusão de exames no 4º ano é positivo, já a FENPROF andou a noite a fazer contas e vem afirmar que com esta nova estrutura curricular mais uns pós daqui e dali irá levar à saída de mais 10 mil professores...

Ana Benavente, Ex-secretária de Estado da Educação, levantou a voz para afirmar que esta revisão é um «retrocesso no ensino»...bem os ditos e não ditos do normal...uns apoiam e outros desapoiam...e eis que aparecem aquelas frases que ...ahhhhhhhhhhhhh nos deixam de queixos caídos...o insólito parece tão irreal que clicamos para ler melhor a noticia...eis os insólitos do dia:

  • Alunos no estrangeiro vão pagar propina de 120 euros...quando já pensavamos que o governo não podia surpreender mais em aumentos e implementação de taxas extra esta...é de bradar aos céus...além de muitos portuguêses por necessidade terem que imigrar agora ainda longe da patria mãe t~em que pagar pelo ensino do português...

 

  • Pais franceses boicotam trabalhos de casa...Um grupo de pais e professores franceses apelaram a um boicote de duas semanas aos trabalhos de casa. Para a principal associação de pais francesa, os trabalhos de casa são "inúteis" e "cansativos" e empurram a responsabilidade de ensinar para os pais. Olha lá se isto pega moda!...Como em tudo na vida eu sou da opinião Q.B. trabalhos de casa sim quando indispensáveis, não como forma de "os pais que ensinem" mas vivendo a realidade que vivo nas escolas...eles não querem fazer nada se não os "castigarmos" com alguns TPC de vez enquando...então nada fazem...
Agora outras contas a parte...mas preocupantes:
  • Quase 300 mil desempregados sem subsídio! No final de fevereiro, encontravam-se inscritos nos centros de emprego 648.018 desempregados. Quase 300 mil desempregados não tinham acesso a nenhuma espécie de subsídio de desemprego em fevereiro, segundo dados divulgados pela Segurança Social. Com isto dá para ver o estado da nação... famílias que sem receber ajudas de nada como podem garantir as necessidades básicas do dia a dia...alimentação, despesas médicas, despesas da casa se é que não as perderam já...


  • Por Fim a melhor do dia! A subida da Luz de três em três meses até 2015...sei que o dia 1 de abril (dia das mentiras ) está para breve..podia até ser brincadeirinha mas não é...já se paga tanto e vão aumentar ainda mais...mais vale começar a introduzir umas manivelas às tomadas para quanto quiser luz dar à "manivelada" e deixar de pagar à EDP...

Concuros - Ensino de português no Estrangeiro

Foi editado hoje a abertura do concurso do Ensino de Português no Estrageiro a todos os que pretendem concorrer fica aqui o aviso que publicita a abertura de procedimento concursal.

Aviso nº4629-A-2012

O prazo para apresentação de candidaturas decorre entre as 00h00 do dia 27 de março e as 24h00 do dia 10 de abril de 2012.
Para mais informações consultem o site do Insituto Camões

segunda-feira, 26 de março de 2012

EVT ...contra medidas apresentadas

O presidente da Associação de Professores de Educação Visual e Tecnológica (APEVT) considerou que a divisão da disciplina acaba com o conceito e metodologia aplicados durante 20 anos e criticou o fim de Educação Tecnológica no 3.º ciclo.
José Alberto Rodrigues falava à agência Lusa a propósito da revisão curricular apresentada esta segunda-feira pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, em que é determinado que, no 2.º ciclo, haverá uma divisão da disciplina de Educação Visual e Tecnológica em duas áreas (Educação Visual e Educação Tecnológica), cada uma com um só professor.
"Não se perdeu tudo, já que não avançou o projeto da disciplina ser semestral, mas o conceito e a metodologia desenvolvidos acabam por se perder com estas alterações", disse, criticando também o fim da Educação Tecnológica dadas no 7.º e 8.º anos.
Para José Alberto Rodrigues, "durante 20 anos investiu-se numa disciplina, formaram-se professores, definiram-se currículos e agora os docentes desconhecem a sua situação futura" e não sabem o que vão lecionar.


Acho que a questão principal não é o que vão lecionar mas...seremos de uma só rajada metade a ir para o desemprego e mais uns pós aqui e ali...o futuro de EVT avizinha-se negro incerto...

As mudanças de CRATO

Nuno Crato anunciou hoje algumas alterações a vigurarem já no próximo ano letivo, ficam aqui algumas considerações:

Provas finais para alunos do quarto ano com influência na classificação final, obrigatoriedade de frequência de Inglês durante cinco anos e possibilidade de existirem blocos de aulas de 60 minutos. Estes são alguns dos aspectos inseridos na versão final da revisão da estrutura curricular, hoje apresentada por Nuno Crato.

A introdução de provas a Português e a Matemática no final do quarto ano tinha sido já anunciada. Agora, o comunicado do Ministério da Educação indica que, “muito provavelmente”, a avaliação externa no último ano do primeiro ciclo irá contar para 25% da classificação final do aluno já em 2012-2013. Posteriormente, este exame terá um impacto de 30% na nota.

O Executivo concretiza o objectivo de ter provas finais no último ano de cada ciclo - 4º, 6º e 9º anos, além dos exames nacionais no Secundário.

Na versão final da revisão curricular levada a cabo por Nuno Crato, a que se chegou depois de uma consulta pública, continua a estar incluída a obrigatoriedade de os alunos frequentarem Inglês durante cinco anos. Quer isto dizer que quando os alunos entram para o quinto ano de escolaridade, terão mesmo de frequentar Inglês como disciplina obrigatória, não podendo optar, nessa altura, por outra língua estrangeira.

Só no terceiro ciclo é que os alunos poderão escolher outra língua estrangeira. Contudo, têm, obrigatoriamente, de continuar com o Inglês.

TIC no 7º e 8º, Formação Cívica acaba como disciplina

Outro dos destaques é a antecipação da disciplina ligada à informática. No currículo actual, a Introdução às Tecnologias da Informação e da Comunicação está incluída no 9º ano. Com a revisão curricular, esta disciplina passa a estar nos currículos do 7º e do 8º anos.

Outro dos aspectos enunciados pelo Ministério da Educação é a possibilidade de as escolas gerirem um crédito de horas – “em função de factores tais como a eficiente gestão de recursos e o número de turmas” – em que poderá ser inserida oferta de componente curricular complementar. Alguns dos exemplos dessa componente são Educação para a Saúde, Educação para o Empreendedorismo, Educação para o Consumo ou Educação Cívica.

Isto porque a Educação para a Cidadania mantém-se “como intenção educativa em todas as áreas curriculares, mas não como disciplina isolada”.

Ainda a acrescentar às novidades da nova organização curricular está a autonomia curricular das escolas com a possibilidade de definir a duração dos blocos de aulas. Até aqui, as aulas organizavam-se em unidades de 45 minutos. No próximo ano lectivo, o número passa a ser definido pelos estabelecimentos de ensino, que podem, por exemplo, regressar às aulas de 60 minutos, desde que cumpram o mínimo definido para cada disciplina e o máximo para a carga horária total.

O que ainda está a ser feito
O ministério de Nuno Crato anunciou que continua a trabalhar na definição de objectivos "claros, rigorosos, mensuráveis e avaliáveis", por novas metas curriculares.

Além disso, será actualizado o leque de opções de formação específica no Ensino Secundário, "tendo em conta o prosseguimento de estudos e as necessidades do mercado de trabalho".

O que muda no próximo ano em cada ciclo?

Primeiro ciclo
A principal novidade é a inclusão, em 2012-2013, de provas finais no quarto ano a Português e a Matemática, de modo a “promover o rigor na avaliação”.

Segundo ciclo

Obrigatoriedade de escolha de Inglês no quinto ano, sem possibilidade de frequentar outra língua estrangeira.

Educação Visual e Tecnológica deixa de existir e divide-se em duas disciplinas: Educação Visual e em Educação Tecnológica.

Oferta de Apoio Diário ao Estudo, uma área que as escolas terão de oferecer, embora a frequência seja facultativa para os alunos, que serão indicados pelo Conselho de Turma e pelos encarregados de educação.

Terceiro ciclo

Antecipação das TIC para o 7º e 8º anos, em detrimento do 9º, onde está incluída actualmente.

Reforço da carga curricular para História e Geografia.

Reforço da carga curricular para Ciências Naturais e Ciências Física-Química.

Obrigatoriedade de escolha de Inglês como primeira língua estrangeira e manutenção de uma segunda língua estrangeira.

Ensino Secundário
Reforço de Português no 12º ano.

De acordo com o ministro, que hoje apresentou a versão final da revisão da estrutura curricular do ensino Básico e Secundário, as notas daquelas provas deverão valer cerca de 30 por cento na classificação do aluno no fim do ano letivo.

«Em relação à Formação Cívica deixamos a decisão às escolas. Nós permitimos às escolas que utilizem aquele tempo letivo, se o quiserem, especificamente para a Formação Cívica, mas também alertamos que não é pelo facto de haver esta disciplina que se faz educação cívica. A educação cívica é algo que deve ser feito em todas as aulas», afirmou.

Os diretores das escolas vão também ter o poder mais genérico e abrangente. Por exemplo, a duração de cada aula vai ser decidida individualmente por cada escola.
«Atualmente, as aulas são dadas em tempos de 45 minutos ou múltiplos de 45 minutos. Não há razão nenhuma para isso acontecer. Foi um assunto muito discutido em tempos e nós vamos dar autonomia às aulas para organizarem os tempos letivos da forma que melhor entenderem», anunciou Nuno Crato.

«Portanto, se uma escola achar que os tempos de 50 minutos são melhores que os tempos de 45, ou achar que os tempos de 60 minutos são melhores que os de 50, aquilo que seja, a escola vai ter liberdade para o organizar», exemplificou.

Confirmado nesta revisão curricular fica ainda o reforço das disciplinas ditas «fundamentais», como a História, a Matemática ou o Português, e o Inglês passa a ser disciplina obrigatória durante cinco anos

Estrutura Curricular

Esta é a proposta final da revisão da Estrutura Curricular... Fica aqui o documento de apresentação do MEC.

2º ciclo


3º ciclo


Secundário



sexta-feira, 23 de março de 2012

Alunos NEE fazem os mesmos exames

Parte dos alunos com necessidades educativas vão passar a fazer os mesmos exames que os outros estudantes

"Pelo menos uma parte dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) vão passar, já a partir deste ano, a fazer os mesmos exames que os estudantes que não têm esse diagnóstico. O alerta foi feito hoje de manhã durante uma conferência sobre educação especial promovida pela comissão parlamentar de Educação." In Público


Sinceramente não me espanta...quantos de nós não passamos pela situação de um aluno ser referenciado e depois de analisado por todos se caracteriza como NEE e no fim os pais não aceitam pois não admitem que rotulem os filhos de "deficientes" por mais que a gente lhes explique as várias alíneas da categoria NEE...por outro lado há daqueles que o único mal que sofrem de dificuldades de aprendizagem é a preguiça aguda e a esperteza insana e cega dos pais que a toda a força querem ver os filhos na categoria NEE e porquê?
Os encarregados de educação querem a toda a força que os seus educandos sejam considerados NEE, contra a vontade até da equipa do ensino especial e da psicóloga da escola, apenas para usufruirem no futuro da contingência especial para ingresso no ensino superior.
Como se diz a tropa manda desenrascar e quem não tem cão caça com rato...cortam nas bolsas e aumentam as propinas...

Fica aqui o resto da reportagem do Publico:


Em resposta a questões do PÚBLICO, o Ministério da Educação e Ciência esclareceu que os exames diferenciados, a nível de escola, continuarão a ser possíveis para alunos cegos, surdos ou com limitações motoras severas. Mas os alunos do 6.º com limitações cognitivas farão, já este ano, as mesmas prova finais de Língua Portuguesa e Matemática do que os seus colegas. Estas provas realizam-se este ano pela primeira vez e têm um peso de 25% na classificação final da disciplina.

"Como é que estes alunos farão? Vão confrontar-se com o insucesso", alertou uma docente do ensino especial, do Seixal. No seu esclarecimento, o MEC frisa que se pretende que os alunos com limitações cognitivas “sejam preparados, com a aplicação das diferentes medidas educativas estipuladas” no diploma de 2008 que inventaria os apoios especializados a prestar aos alunos com NEE, de modo a poderem realizar as provas finais do 2.º ciclo. Já os alunos na mesma situação que estão agora no 9.º ano poderão “ainda realizar provas a nível de escola no presente ano lectivo”.

Segundo o MEC, os exames finais a nível de escola poderão ser também realizados por alunos cegos, com baixa visão, surdos severos ou com limitações motoras severas. Para este efeito, as escolas terão de pedir autorização ao Júri Nacional de Exames, dependendo a realização destes exames de autorização prévia deste organismo.

As escolas terão também de pedir autorização prévia para garantir que os alunos com NEE tenham condições especiais de realização dos exames, confirmou o MEC. Ou seja, os alunos com necessidades educativas especiais podem usufruir de mais tempo para realizar o exame; se forem cegos podem ouvir a prova num cd ou esta pode ser-lhes lida; se for diabético pode parar a meio do exame para comer; se for surdo pode ter presença de um intérprete de Língua gestual Portuguesa, etc; mas só se a escola justificar ao JNE.

No parlamento, professores e pais deram conta que a confusão se instalou nas escolas sobre os procedimentos a seguir. Uma mãe de uma aluna do 6.º ano com necessidades educativas especiais contou ao PÚBLICO que na semana passada foi chamada à escola da filha para lhe comunicarem que ela terá de fazer a mesma prova final que o ministério elaborará para todos os estudantes daquele ano de escolaridade. A filha está integrada numa turma do ensino regular, mas segue outro programa e tem também testes de avaliação diferentes, Disseram-lhe que tinham sido essas as ordens que receberam do Júri Nacional de Exames (JNE).

Actualmente, há alunos do ensino especial com currículos específicos e que não fazem exames. Esta situação destinada a “alunos com limitações cognitivas severas” mantém-se, indicou o MEC. Ou seja, estes alunos não realizarão as provas ou exames finais. Outros estudantes com necessidades educativas especiais cumprem o currículo nacional, embora com adequações, e realizam exames. No entanto, estes são elaborados pela própria escola, tendo em conta as características do aluno.
Essas adequações deixarão de ser possíveis, a partir do momento em que estes alunos façam o exame nacional, ao lado dos que não têm necessidades educativas especiais.

“É chocante a até desumano”, comenta Manuela pereira, docente do ensino especial, que alerta para o choque emocional que esta alteração poderá provocar nos alunos em causa: “Para muitos já é um sofrimento irem à escola, por não terem as mesmas capacidades do que os colegas. Durante o ano lectivo têm testes diferenciados e agora vão ter de fazer as mesmas provas do que os outros”


Greve & Grave

O dia ficou sem sombra para dúvidas marcado não só pela GREVE mas pelos GRAVES incidentes que aconteceram...foram escabrosas as imagens que marcaram o dia de ontem...

Jornalistas e pessoas em geral agredidas violentamente...por mais falta de civismo que possa ter havido por algumas pessoas exaltadas, a resposta dos agentes não foi nem de perto nem de longe a melhor... carregaram e abusaram na força do poder em todas as direcções quer fossem inocentes ou culpados.

O direito à greve foi sem dúvida marcado pela INTIMIDAÇÃO e FORÇA POLICIAL...esperemos que isto não faça as pessoas se conformarem e deixarem de lutar

Arménio Carlos estreou-se na greve geral como líder da CGTP. Disse estar satisfeito com a adesão "é muito significativa" e promete continuar o combate.

Já quanto à adesão pelos professores essa considero que foi um fracasso, sobretudo devido à data, véspera do final de período com atividades de final de período e avaliações a caminho já na próxima semana...fomos poucos mas bons pois sempre houve uns milhares para marcar a posição da classe docente.

A Greve Geral levou ao encerramento de centenas de estabelecimentos de ensino (desde jardins de infância a escolas dos ensinos básico e secundário) e mesmo em estabelecimentos que não encerraram foram milhares os alunos que ficaram sem aulas.

Num contexto em que são fortíssimas as pressões sobre os professores – ao nível do emprego, da estabilidade, dos salários e da própria carreira – ganha um significado especial a participação de milhares de docentes nesta Greve Geral.

Nunca o descontentamento foi tão grande e nunca os professores tomaram uma consciência tão forte de que as políticas em curso se destinam a destruir muitos dos direitos que construíram ao longo de décadas, atacando a Escola Pública e a Educação, num quadro de violento ataque às funções sociais do Estado e aos serviços que lhe dão expressão. E é neste contexto de grande descontentamento mas, simultaneamente, fortíssima e muito violenta pressão (sendo também de notar um clima marcado por cada vez mais medos) que ganha significado especial esta Greve Geral e a participação nela dos trabalhadores, designadamente dos professores.
 




terça-feira, 20 de março de 2012

O princípio do fim...


O descontentamento tem sido geral com este MEC...

Os pais são contra medidas, os professores contra são...e os personagens principais do ensino contra estarão estando  assim toda a comunidade escolar em peso contra as medidas do MEC...


Desta vez são os alunos que se revoltam contra as propinas a falta de apoios e ajudas em tempos em de crise em que o desemprego dispara, suportar os custos na educação é insustentável...famílias desesperam e o governo manda-nos emigrar como se no resto do mundo nos outros países a população de lá não vivesse dramas iguais...
Perto de 200 alunos em protesto rumo à Assembleia da República

Entre 150 a 200 estudantes do Ensino Superior estão a descer a Rua de São Bento, em Lisboa, rumo à Assembleia da República, exigindo mais acção social escolar e condenando o fim da comparticipação do passe sub-23. A concentração está a ser acompanhada por um forte dispositivo policial, nomeadamente oito carrinhas das forças de intervenção especial da PSP além de outros agentes que seguem a pé.
Os estudantes gritam slogans contra as propinas.

Junto à Assembleia da República será lida uma moção, segundo Paulo Antunes, da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que organizou o protesto com outras estruturas.

Os estudantes tinham direito a um desconto de 50%, que era suportado pelo Estado, passando este ano a 25% e a partir de Junho só os alunos de famílias mais carenciadas terão direito a uma comparticipação do passe social.

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) anunciou, na semana passada, uma recomendação às instituições para que passem a cobrar a propina máxima no próximo ano lectivo, com vista à criação de um fundo social.

Estatuto do Aluno

Novo Estatuto do Aluno recupera medida

Alunos vão voltar a ser castigados com a proibição de frequentarem aulas

"O novo Estatuto do Aluno, que está a ser preparado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), prevê que os estudantes possam ser proibidos de frequentar as aulas até ao final do ano lectivo. A medida é antecipada no novo regime de gestão e autonomia das escolas, que foi negociado com os sindicatos dos professores. O MEC pretende que ambos os diplomas estejam já em vigor no próximo ano lectivo."

Segundo o Público o Novo estatuto do aluno está para ser divulgado..entretanto nesta notícia foram publicados alguns avanços do que poderá ressurgir no documento final a ser apresentado pelo MEC.

                       

Mas que grande lata!

Após um fim-de-semana dedicado e em família com o dia do pai incluido...cá estamos de volta...

Sócrates exigiu "500 mil contos", diz testemunha


Com todas as letras, Augusto Ferreira do Amaral apontou em tribunal o nome de José Sócrates como sendo o destinatário de "500 mil contos" que o então ministro do Ambiente exigiu para licenciar o Freeport.

De acordo com este advogado e antigo ministro do governo AD, Manuel Pedro, arguido neste processo e de quem é amigo há mais de 30 anos, deu-lhe conhecimento dessa exigência numa conversa em que estava "escandalizado" com o destinatário do pagamento das "luvas".
"Em 2002, talvez em janeiro, conta-me que tinha havido exigências de entrega de uma quantia", relatou Augusto Ferreira do Amaral, que reproduziu a conversa que manteve então com Manuel Pedro, hoje no tribunal do Barreiro. "Ele estava escandalizado com isso porque era uma quantia muito grande, ainda por cima para o destinatário que era."
Questionado pelo procurador sobre a quantia, o advogado precisou que eram "500 mil contos". E sobre o destinatário contou que ele próprio perguntou a Manuel Pedro quem estava a exigir tal coisa. "O diretor geral do Ambiente? Não. Upa upa [assim respondia o arguido perante as hipóteses colocadas para dizer que era alguém acima]. O chefe de gabinete? Upa upa. O secretário de Estado? Upa upa. José Sócrates? Foi ele que me disse escandalizado."
Ferreira do Amaral admitiu "que não quis pensar na altura que um ministro do meu país recebesse ou pedisse luvas para dar essa licença". E ilibou Manuel Pedro: "Ele foi mais agente, não há corrupção feita ou agenciada, há uma exigência das autoridades" para autorizar o licenciamento.
"A exigência veio de alguém que era porta-voz de Sócrates", explicou-se ainda sobre a conversa mantida com Manuel Pedro. "Não disse quem transmitiu", mas quem o fez chamou a atenção "para o fazer a tempo do [fim do mandato] do Governo". O pagamento devia ser feito para uma conta indicada, resumiu.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Reitores querem subida nas propinas para apoiar alunos


O Conselho de Reitores propõe às universidades que cobrem mais de 30 euros por ano para criar fundo de apoio a alunos carenciados. A recomendação deverá ser acatada pela maioria das universidades. Sim, leram bem...aumento de propinas...aquando da nossa realidade em que sabemos bem as dificuldades dos alunos em pagar as propinas actualmente, em que alunos desistem de estudar por carência económica, em que baixar as propinas tem sido o desejo de muitos para seguirem com as suas aspirações...eis que resolvem aumentar as propinas...para um fundo que não se sabe se será bem assim...

Se as propinas já são tão elevadas que raio fazem ao dinheiro? Pois eu desde que as frequento muito sinceramente não vejo grande aplicabilidade do dinheiro e um aluno paga milhares imaginam milhares de alunos a pagar o mesmo...não me parece a solução mais viável...se dissessem que iriam retirar 30 euros do valor da propina para o fundo e não aumentar seria mais dignificante.
As propinas aumentam 30 euros para financiar fundo de apoio a estudantes em dificuldades.
O Conselho de Reitores aprovou ontem uma recomendação para ser adotada no próximo ano letivo. Alguns reitores contactados admitem acolher proposta, mas a decisão é dos conselhos gerais das universidades, revela o Público.

Sindicato lamenta tratamento injusto a professores


O Sindicato dos Professores das Comunidades Lusiadas (SPCL) considerou hoje "incorreta e injusta" a forma como o Governo está a tratar 33 dos 49 docentes que foram dispensados no final do ano no estrangeiro. (in DN).

"Os 33 professores em França, Suíça e Espanha que viram terminada a sua comissão de serviço a partir de 31 de dezembro de 2011, ficando por isso no desemprego, acabam de sofrer mais uma forte desilusão", refere, em comunicado, Teresa Soares, do SPCL.
A sindicalista lembrou que os 33 professores, que não tinham vínculo com nenhuma escola em Portugal, receberam em finais de dezembro uma comunicação da presidente do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua na qual se comprometia a "tentar encontrar um compromisso" que permitisse a estes docentes permanecerem nos países onde estavam, recebendo através dos consulados o subsídio de desemprego.
Adiantou que "muitos professores" confiaram "numa solução que minimizasse as consequências trágicas de uma comissão de serviço terminada apenas após quatro meses de atividades letivas" e permaneceram no estrangeiro.
"Muito lamentavelmente, os professores viram agora essas esperanças defraudadas, pois a tão ansiada resposta acaba agora de surgir, cerca de 15 dias antes do término do prazo de apresentação nos centros de emprego, sob a forma de mera informação destinada aos trabalhadores migrantes desempregados", refere o comunicado.

O mais engraçado foi à pouco tempo ter sido noticiado, até coloquei aqui um post, que os professores do ensino de Português no Estrangeiro não seriam prejudicados e que estavam assegurados...nota-se isso mesmo!

"A Paz dos Anestesiados..."

Esta é uma crónica de Santana Castilho...depois de a ler achei digna de se partilhar...achei-a fenomenal...aqui fica o texto (retirado daqui)

«À paz dos cemitérios que reina na Educação serve bem a paz dos anestesiados que domina os professores. Dois acontecimentos permitem glosar o tema e extrapolá-lo para a situação do país. Refiro-me à alteração do normativo que regula o concurso dos professores e à situação da Parque Escolar. Comecemos pelo primeiro caso. Nuno Crato exultou com o acordo a que chegou com seis sindicatos. Os sindicalistas orgulharam-se com as alterações que conseguiram entre a primeira proposta do ministério e o texto final. De comum têm serem parceiros de uma comédia de disfarces e de um jogo de ilusões. Ouvi-los reconduz-nos às longas noites eleitorais, em que todos ganham. Crato não resolveu um único problema dos que se arrastam há décadas. Dirigentes de sindicatos, onde há mais chefes que índios, esqueceram-se que o exercício não era comparar a primeira proposta do ministério com o texto final. Seria comparar a lei vigente com a que vai ser aprovada. Se o tivessem feito, não assinariam. Pela simples razão que, salvo um ou outro detalhe menor, os professores perdem em todos os pontos do acordo. Particularizo com os dois exemplos mais relevantes, que uma análise total não cabe no espaço exíguo desta crónica:

1. Há 37 anos que não se resolve o óbvio: a qualidade do desempenho dos professores depende, antes de mais, da existência em cada escola de um corpo docente estável. Já houve tempo em que esse desiderato custava dinheiro. Hoje conseguia-se a custo zero. É inaceitável que Crato chame justo a um diploma donde está ausente qualquer sinal de vinculação de docentes. É incompreensível que alguns sindicatos cantem vitória perante um acordo que aumenta a precariedade dos seus filiados, por poucos que sejam. Se os contabilistas de serviço quiserem que prove o que afirmo, é só escolherem o local, dia e hora.

2. É imoral que o ministro fale de equidade ao permitir que docentes do ensino privado concorram na primeira prioridade. O que fez foi beneficiar os empresários dos colégios privados, a braços com a retracção de alunos. O reajustamento no ensino privado será feito à custa dos professores contratados do ensino público: enquanto os colégios privados se vêem livres dos excedentes com mais tempo de serviço e por isso mais caros, milhares de docentes contratados do ensino público serão para sempre ultrapassados pelos colegas do privado. Equidade seria integrar nos quadros os docentes do público, precários há anos, como, aliás, PSD e CDS defendiam quando eram oposição e como acontece no ensino privado, por imposição do Estado.
O diploma em apreço é uma confusa teia de mais de 50 artigos, com que concordam burocratas deslumbrados. O que os separa da naftalina dos mais retrógrados é só o cheiro. De um lado, sindicatos com interesses particulares e bem diferentes, sendo que a maioria não tem representatividade. Do outro, um ministro de ego afectado pela elefantíase mediática, que vive da benevolência dos comentadores políticos e da exploração oportunística da fragilidade alheia. Numa situação de penúria orçamental como a presente, com uma revisão curricular que mais não pretendeu que reduzir custos e diminuir a contratação de professores, este epílogo não surpreende. É, tão-só, mais uma concertação social enganosa, com um chorrilho de razões sem nenhuma razão.

Passemos à Parque Escolar. Em tempos que já esqueceu, Passos Coelho incomodou muitos políticos, Cavaco Silva incluído, ao defender a necessidade de responsabilizar os políticos civil e criminalmente. Até Louçã falou do facto como mera fantasia. Todos se esqueceram que Passos Coelho apenas clamava pela aplicação da velha Lei 34, de 1987, sucessivamente alterada em 2001, 2008 e 2010 pelas leis 108, 30 e 41, respectivamente. Passos Coelho, prudentemente, esqueceu-se desse tempo. No programa eleitoral, que a seu pedido escrevi e ele aceitou, primeiro, para renegar, depois, estava sumariada a história da Parque Escolar e traçado o seu futuro. Para quem o tenha lido, mais o que nesta coluna assinei sobre a Parque Escolar, em 26 de Fevereiro de 2007 (sim, 2007), primeiro, e em 17 de Fevereiro de 2010, depois, as conclusões do relatório que veio a público são meras redundâncias. O que é novo é que este Governo pactuou oito meses com o esquema. O que agora diz da Parque Escolar, diz dele próprio. Porque a Parque Escolar é uma empresa com um só dono, o Estado.

Estarão os portugueses anestesiados como os professores? Há para já uma consciência colectiva sobre a gravidade do estado de emergência financeira que o país vive, que dilata generosamente o limite do tolerável. Mas os sinais crescentes de substituição da política pela “pulhítica” poderão precipitar o despertar. A reforma administrativa, o poço sem fundo do BPN, as “adaptações” da TAP e da CGD, a fé para combater a seca, o QREN, as intocáveis parcerias público-privadas e a “vendetta” do presidente são apenas sinais de que, de súbito, pode aumentar a curiosidade pública sobre o que se passa na Islândia. »

MEC em discução!




http://youtu.be/dGf6dehSghs

terça-feira, 13 de março de 2012

Concursos - versão acordada em comparação com as propostas do MEC e o diploma base

Na blogesfera...no blog do AD DUO encontrei um post interessante e que partilho com vocês.

É uma comparação entre a versão proposta pelo MEC e a versão acordada...uma trabalho excelente para ver o que mudou e o que...não mudou...tanta coisa não mudou que nem deveria existir mas isso já é um desabafo da minha perspectiva...

Bem aqui fica o link para darem uma vista de olhos pois acho que vale a pena.

Concursos - versão acordada em comparação com as propostas do MEC e o diploma base

segunda-feira, 12 de março de 2012

Música


E como é segunda-feira "All I Need's a little of faith"


Parecer do CNE sobre a nova estrutura curricular

Foi publicado em Diário da República, 2.a série — N.º 48 — 7 de março de 2012, o parecer sobre Proposta de Revisão da Estrutura Curricular para o Ensino Básico e Secundário
No uso das competências que por lei lhe são conferidas, e nos termos regimentais, após apreciação do projeto de Parecer elaborado pelos Conselheiros Fernando Bexiga, Maria Arminda Bragança e Maria Emília Brederode Santos, o Conselho Nacional de Educação, em reunião plenária de 23 de fevereiro de 2012, deliberou aprovar o referido projeto, emitindo assim o seu primeiro Parecer no decurso do ano de 2012.

Parecer do Conselho Nacional de Educação (conculte aqui o Parecer)

"Insucesso e abandono escolar não serão combatidos com a nova revisão currricular, defende CNE"


A proposta de revisão da estrutura curricular do ensino básico e secundário apresentada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) “não parece adequada” para fazer face aos “grandes problemas identificados” da escola portuguesa, como o grau de insucesso e de abandono escolar precoce.

Lamentável Rebelo...Lamentável!

Esta semana as quesões a Marcelo Rebelo de Sousa eram duas...e foram aqui divulgadas, mas para relembrar:

1ª Questão
É legal que face à legislação ainda em vigor quem tenha garantida a 1ª prioridade nos próximos dois anos porque trabalhou num dos dois últimos anos no ensino público e face a mudança das regras nos concursos possa perder a 1ª prioridade por agora ser necessário ter 365 dias nos últimos 6 anos e não ter atingido este número de dias na legislação ainda em vigor?
2ª Questão
O regulamento dos concursos acordado esta semana permite que, no concurso externo de professores (para colocação nos quadros das escolas públicas), assim como no concurso de contratação inicial, sejam igualmente ordenados na 1ª prioridade os candidatos oriundos dos estabelecimentos particulares com contrato de associação e os que têm desempenhado funções nas escolas públicas.
Considera razoável que o reajustamento do número de professores dos estabelecimentos particulares com contrato de associação, provocado pela Revisão Curricular, seja feito à custa dos professores do ensino público, aumentando ainda mais o número dos que serão empurrados para o desemprego e que até aqui serviram a causa pública?

Esta semana, para mim, o Marcelo Rebelo de Sousa teve o que se chama uma atitude vaga de diplomacia...Porquê? Bem, podemos ser apenas centenas de pessoas que aderiu a esta onda de enviar email's com questões para o Marcelo mas como se diz somos "poucos mas bons" e eu acrescentaria persistentes...Marcelo já viu que temos atitude e não vamos desistir por isso, para não levantar ondas a ignorar as nossas questões esta semana teve uma atitude de tipo gato escondido com o rabo de fora para não ficar comprometido connosco...ignorou a 2ª questão, poder-se-ia dizer como desculpa que seria desculpável para não centrar o seu tempo de antena todo nos professores e dar oportunidade a outros assuntos da actualidade...Até seria aceitável se a resposta à primeira questão não tivesse sido tão vaga e de certa forma fora do contexto...problemas de interpretação não creio que sofra disso...quiçá um pequeno surto de literacia...que está mais em voga...bem...vamos experimentar para a semana uma nova questão a ver no que dá...pode ter sido pela semana ter "sido muito trabalhosa"...a ver vamos.



Entretanto aqui fica para quem não viu o telejornal...

http://youtu.be/vhZvSe9UOPM

quinta-feira, 8 de março de 2012

Nova imagem...novo slogan!

Nuno Crato tem uma nova imagem na página do governo/MEC...e com direito a slogan publicitário também...pena é o produto que vende ser de "má" qualidade!...

Provedor pede fiscalização de artigo do Estatuto Docente

Provedor pede fiscalização de artigo do Estatuto Docente

O provedor de Justiça disse, esta quarta-feira, que vai pedir ao Tribunal Constitucional que fiscalize um artigo do Estatuto da Carreira Docente que permite a professores com menos tempo de serviço ganharem mais que os mais antigos.
O artigo em questão consta do decreto-lei 75/2010, que regulou o estatuto da carreira dos professores e veio permitir aos docentes com a categoria de professor titular, com mais de quatro anos e menos de cinco no escalão 245, a passagem ao escalão superior.

Os professores com mais de cinco e menos de seis anos de serviço teriam que completar os seis anos para conseguir a subida de escalão.

No entendimento do provedor de Justiça, há uma "inversão não justificada de posições remuneratórias, com efeitos agravados".

Por isso pediu ao Tribunal Constitucional a fiscalização abstrata sucessiva da constitucionalidade do artigo 8.º, número 1, quando se aplique a professores que, à entrada em vigor do diploma, tivessem a categoria de professor titular e quando signifique a ultrapassagem de docentes com mais tempo de serviço.

O provedor de Justiça lembra que disposições legais que permitem que funcionários públicos "com mais tempo de serviço sejam ultrapassados em termos remuneratórios por trabalhadores com menos tempo de serviço" - as "inversões remuneratórias" -, têm sido "censuradas pelo Tribunal Constitucional" em decisões anteriores.

Exame aos professores...

Vem tudo a jogar a favor...é a nova Avaliação de Professores (ADD); nove regime de gestão escolar; novo regime de concursos...e a cereja no topo do bolo...Exame de ingressão na carreira docente...

"Vamos instituir já um exame de ingresso na carreira" de professor

Ministro Nuno Crato diz que o objectivo é melhorar a qualidade do ensino.
O Governo vai instituir um exame de ingresso na carreira de professor, anunciou esta terça-feira o ministro da Educação, na comissão parlamentar de Educação e Ciência.
Nuno Crato diz que a introdução do exame é fundamental para garantir a qualidade do ensino em Portugal.
“Vamos instituir já um exame de ingresso na carreira e ingresso na profissão, que é algo de fundamental para garantir e melhorar a qualidade dos professores que ensinam nas nossas escolas e para melhorar a qualidade dos professores futuros”, afirmou o governante.

A medida merece desde já o repúdio da Federação Nacional da Educação (FNE). Em declarações à Renascença, João Dias da Silva considera que a prove de ingresso na carreira docente é inútil.
“Não tem qualquer efeito prático na qualidade do sistema educativo nos tempos mais próximos”, garante este dirigente sindical, acrescentando que o Ministério da Educação “devia repensar a sua posição, devia adiá-la, substitui-la até por outras formas de fazer com que a formação inicial dos professores seja melhor do que aquela que realmente temos neste momento no nosso país”.

Excepção para as universidades
As instituições de ensino superior vão poder utilizar os saldos das suas receitas próprias para contratar serviços e assumir compromissos financeiros futuros, anunciou o ministro da Educação.
Nuno Crato afirmou que o seu colega das Finanças, Vítor Gaspar, já tem pronto um despacho que assegura uma excepção para as universidades relativamente ao disposto na Lei dos Compromissos.
Esta excepção vai permitir-lhes "usar os saldos e receitas não consignadas [próprias] para assumir novos compromissos", afirmou Nuno Crato.

Perguntas para o Marcelo

A iniciativa continua...aqui ficam as perguntas para esta semana:

Consolidado o acordo sobre o diploma de concursos, parece pertinente que se possa perguntar ao professor Marcelo, via perguntasamarcelo@tvi.pt, o que abaixo se apresenta


1ª Questão
É legal que face à legislação ainda em vigor quem tenha garantida a 1ª prioridade nos próximos dois anos porque trabalhou num dos dois últimos anos no ensino público e face a mudança das regras nos concursos possa perder a 1ª prioridade por agora ser necessário ter 365 dias nos últimos 6 anos e não ter atingido este número de dias na legislação ainda em vigor?
2ª Questão

O regulamento dos concursos acordado esta semana permite que, no concurso externo de professores (para colocação nos quadros das escolas públicas), assim como no concurso de contratação inicial, sejam igualmente ordenados na 1ª prioridade os candidatos oriundos dos estabelecimentos particulares com contrato de associação e os que têm desempenhado funções nas escolas públicas.
Considera razoável que o reajustamento do número de professores dos estabelecimentos particulares com contrato de associação, provocado pela Revisão Curricular, seja feito à custa dos professores do ensino público, aumentando ainda mais o número dos que serão empurrados para o desemprego e que até aqui serviram a causa pública?

quarta-feira, 7 de março de 2012

Tanta Felicidade enjoa...

Anda tudo contente...

Crato contente com acordo apesar de ausência da Fenprof

FNE satisfeita com acordo alcançado com Ministério

Ministério chega a acordo com seis sindicatos

Sabendo nós que no total o MEC reune com 10 sindicatos, 6 assinaram SIM, 3 pediram para adiamento daassinatura da acta, FENPROF saiu mas admite continuar as negociações...bem..fazndo as contas...a maioria já aprovou vai avante...é como 1 + 1 ser dois...

Até a comunicação social noticiou nos telejornais (que vi) este acordo como se tivesse saído o euro milhões a todos os professores...

Esqueceram-se foi de inumerar:

Professores que rejeitem colocação ficam dois anos afastados das escolas

 As regras vão deixar milhares de professores no desemprego. A plataforma sindical calcula que 20 a 25 mil docentes não consigam colocação em Setembro.

 

Concurso de Docentes...Para que saibam!


Depois ter estado a fazer serão a trabalhar e ter sabido que a maioria dos sindicatos tinha chegado a acordo e aprovado a proposta do MEC para o regime de concursos...o desanimo foi total...por isso fiz boicote ao pc e ...sinceramente greve de zelo no trabalho...larguei logo tudo...não sou escravo para fazer directas a trabalhar...e infelizmente escravos é no que nos vamos transformar...

Quando no inicio deste ano letivo vi as atrocidades do MEC pensei logo com será no próximo Setembro....e depois deste golpe de génio de terem conseguido aprovar este diploma para por já em prática no concurso de docentes que se avizinha...fantástico...simplesmente fantasticamente angustiante é assim que a nossa vida se vai tornar nos próximos concursos...muitos de nós acho que vamos ficar de tal forma desorientados que nunca mais na vida conseguiremos lecionar ...pelo menos em Portugal e a solução será emigrar quiçá para a Patagónia...


Bem aqui fica o regime de concurso para lerem com muita atenção...pois quando chegar a Agosto e Setembro, não vale a pena dizer que estão a ser injustiçados...a injustiça começou na madrugada de ontem quando os próprios sindicatos (supostamente colegas/professores) se viraram contra o comum mortal do professor e traíram mais uma vez a confiança que milhares de professores colocam neles para defenderem os nossos direitos...mas tal como sempre digo e mais uma vez ...eles só lutam pelos interesses deles..À uns tempos atrás dizia "O muito me engano ou vamos ter mais uma facadinha dos sindicatos"...mais uma vez o meu feeling estava correto...


Mais uma vez digo: "Abaixo os sindicatos...ergam uma ordem única dos professores"!

Quando neste próximo concurso ficarem desempregados ou em situação má...enviem msg aos sindicatos a agradecer; paguem as cotas do sindicato com um subsidio bónus de Natal; adiram às greves que eles promovem e ofertem o vosso salário ao estado desse dia de greve; continuem a ser figurantes nas propagandas ilusórias de luta sindical que só faz de vós uns autênticos Bobos da Corte...porque essa é a imagem que os sindicatos nos fazem ter na sociedade...


Pensem nisso! Vale a pena existir sindicatos quando com eles o governo faz o que quer?

terça-feira, 6 de março de 2012

Aprovado novo regime de concursos!

É VERDADE sim não estão a ler mal...a proposta foi aprovada sem que nós professores pudéssemos fazer algo para esclarecer dúvidas e incongruências que têm vindo a ser detectadas nesta nova proposta...estamos tramados...quando a reunião acabou segundo fontes a FENPROF foi a primeira a sair sem ter assinado e mostrava-se contra, mas os restantes sindicatos ainda lá ficaram um pouco...pelos vistos ao assinarem, a maioria aprovou este novo regime...é o fim da carreira docente...

Ministério da Educação e FNE chegam a acordo (Correio da Manhã)

O Ministério da Educação e a Federação Nacional de Educação (FNE) chegaram, na madrugada desta terça-feira, a acordo sobre o novo decreto-lei que regula os concursos para selecção e recrutamento de professores.
Segundo João Casanova de Almeida, secretário de estado do Ensino e da Administração Escolar, que liderou as negociações, o “acordo cria um único diploma que concentra todas as matérias relativas aos concursos de selecção e recrutamento de professores”.
Por sua vez, o dirigente da FNE, João Dias da Silva, elogiou o novo regime. “Acreditamos que com o novo regulamento é maior a equidade e transparência no concurso de selecção de pessoal docente”, declarou à saída da reunião com o secretário de Estado, que se prolongou pela madrugada.
A outra organização sindical de professores, a Fenprof, não se comprometeu com o documento. “Não há acordo nem desacordo. O ministério enviou-nos na sexta-feira o diploma e queria hoje uma resposta, mas nós não funcionamos assim”, explicou o responsável Mário Nogueira. “Vamos consultar os órgãos do sindicato e depois dar uma resposta, sendo que nos aspectos essenciais não houve grandes aproximações”, declarou.
Além de ter levado as negociações a bom porto com a FNE, o ministério chegou também a acordo com outros cinco sindicatos de dimensão mais reduzida.

contudo...

FENPROF considera possibilidade de requerer negociação suplementar sobre recrutamento          

Lisboa, 06 mar (Lusa) -- A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) vai ponderar a possibilidade de requerer a continuação das negociações com o Governo sobre o novo regulamento de recrutamento de docentes e questiona a legitimidade dos acordos esta noite alcançados.
O Ministério da Educação e Ciência, através da Secretaria de Estado do Ensino e da Administração Escolar, chegou hoje a acordo com seis organizações sindicais de professores, incluindo a Federação Nacional da Educação (FNE), sobre o novo decreto-lei que regula os concursos para seleção e recrutamento do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
"Os processos negociais têm regras e uma delas é precisamente que haja tempo para que os sindicatos possam debater com aqueles que representam, neste caso os professores, aquilo que está a ser negociado", disse o líder da FENPROF, Mário Nogueira, à agência Lusa no final da reunião.

O video depois da reunião ...

Acabou a reunião e...

Ao que tudo indica a FNE vai assinar.
A FENPROF não assina. A FENPROF saiu do MEC - não há acordo entre a maior federação de professores e o MEC. Confirma-se o palpite anterir: a FENPROF não assina.
Os outros? Parece que ficaram lá dentro…

Segundo o blog do Aventar:

Concursos de professores- a reunião decorre e…terminou

Ministro das Finanças controla contratação a prazo de professores

O documento, esta segunda-feira em negociação com os sindicatos de professores para um novo regulamento de concursos, prevê ainda que o procedimento para a mobilidade interna seja aberto anualmente pela Direcção Geral da Administração Escolar, o que agrada à Federação Nacional da Educação (FNE), uma vez que os docentes não têm de esperar pelo concurso externo para aproximação à residência, caso não tenham condições para a requerer ao abrigo do destacamento por condições especiais.
A FNE continua, no entanto, a insistir que não é com concursos de quatro em quatro anos que se alcança a estabilidade na escola, como vaticinou o anterior Governo, mas com vínculos laborais de pessoas que são "permanentemente necessárias ao sistema", frisou à agência Lusa o secretário-geral da estrutura, João Dias da Silva.
"O que faz com que haja todos os anos uma grande necessidade de docentes a contrato é o facto de os quadros estarem sub-dimensionados", afirmou Dias da Silva depois da reunião com a equipa do secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida.
Sublinhou, porém, que houve "aproximações" entre as partes naquilo que propõem para o novo diploma, nomeadamente o facto de os professores já não terem de concorrer em três distritos, como estava no texto anterior.
De acordo com Dias da Silva, o Governo reduziu para dois os códigos de zona pedagógica a que um docente tem de concorrer.
O dirigente da FNE acrescentou que haverá nova reunião sobre este tema na terça-feira de manhã, considerando que houve já "uma evolução muito positiva", em relação aos "procedimentos do passado".
Em cima da mesa está um novo regulamento de recrutamento de docentes, que para o Governo tem como grande vantagem agilizar a colocação de professores na escola sempre seja necessário, incluindo as substituições por baixa ou doença, que passam a ser asseguradas por colegas com horário incompleto.