terça-feira, 6 de março de 2012

Aprovado novo regime de concursos!

É VERDADE sim não estão a ler mal...a proposta foi aprovada sem que nós professores pudéssemos fazer algo para esclarecer dúvidas e incongruências que têm vindo a ser detectadas nesta nova proposta...estamos tramados...quando a reunião acabou segundo fontes a FENPROF foi a primeira a sair sem ter assinado e mostrava-se contra, mas os restantes sindicatos ainda lá ficaram um pouco...pelos vistos ao assinarem, a maioria aprovou este novo regime...é o fim da carreira docente...

Ministério da Educação e FNE chegam a acordo (Correio da Manhã)

O Ministério da Educação e a Federação Nacional de Educação (FNE) chegaram, na madrugada desta terça-feira, a acordo sobre o novo decreto-lei que regula os concursos para selecção e recrutamento de professores.
Segundo João Casanova de Almeida, secretário de estado do Ensino e da Administração Escolar, que liderou as negociações, o “acordo cria um único diploma que concentra todas as matérias relativas aos concursos de selecção e recrutamento de professores”.
Por sua vez, o dirigente da FNE, João Dias da Silva, elogiou o novo regime. “Acreditamos que com o novo regulamento é maior a equidade e transparência no concurso de selecção de pessoal docente”, declarou à saída da reunião com o secretário de Estado, que se prolongou pela madrugada.
A outra organização sindical de professores, a Fenprof, não se comprometeu com o documento. “Não há acordo nem desacordo. O ministério enviou-nos na sexta-feira o diploma e queria hoje uma resposta, mas nós não funcionamos assim”, explicou o responsável Mário Nogueira. “Vamos consultar os órgãos do sindicato e depois dar uma resposta, sendo que nos aspectos essenciais não houve grandes aproximações”, declarou.
Além de ter levado as negociações a bom porto com a FNE, o ministério chegou também a acordo com outros cinco sindicatos de dimensão mais reduzida.

contudo...

FENPROF considera possibilidade de requerer negociação suplementar sobre recrutamento          

Lisboa, 06 mar (Lusa) -- A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) vai ponderar a possibilidade de requerer a continuação das negociações com o Governo sobre o novo regulamento de recrutamento de docentes e questiona a legitimidade dos acordos esta noite alcançados.
O Ministério da Educação e Ciência, através da Secretaria de Estado do Ensino e da Administração Escolar, chegou hoje a acordo com seis organizações sindicais de professores, incluindo a Federação Nacional da Educação (FNE), sobre o novo decreto-lei que regula os concursos para seleção e recrutamento do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
"Os processos negociais têm regras e uma delas é precisamente que haja tempo para que os sindicatos possam debater com aqueles que representam, neste caso os professores, aquilo que está a ser negociado", disse o líder da FENPROF, Mário Nogueira, à agência Lusa no final da reunião.

O video depois da reunião ...

Acabou a reunião e...

Ao que tudo indica a FNE vai assinar.
A FENPROF não assina. A FENPROF saiu do MEC - não há acordo entre a maior federação de professores e o MEC. Confirma-se o palpite anterir: a FENPROF não assina.
Os outros? Parece que ficaram lá dentro…

Segundo o blog do Aventar:

Concursos de professores- a reunião decorre e…terminou

Ministro das Finanças controla contratação a prazo de professores

O documento, esta segunda-feira em negociação com os sindicatos de professores para um novo regulamento de concursos, prevê ainda que o procedimento para a mobilidade interna seja aberto anualmente pela Direcção Geral da Administração Escolar, o que agrada à Federação Nacional da Educação (FNE), uma vez que os docentes não têm de esperar pelo concurso externo para aproximação à residência, caso não tenham condições para a requerer ao abrigo do destacamento por condições especiais.
A FNE continua, no entanto, a insistir que não é com concursos de quatro em quatro anos que se alcança a estabilidade na escola, como vaticinou o anterior Governo, mas com vínculos laborais de pessoas que são "permanentemente necessárias ao sistema", frisou à agência Lusa o secretário-geral da estrutura, João Dias da Silva.
"O que faz com que haja todos os anos uma grande necessidade de docentes a contrato é o facto de os quadros estarem sub-dimensionados", afirmou Dias da Silva depois da reunião com a equipa do secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida.
Sublinhou, porém, que houve "aproximações" entre as partes naquilo que propõem para o novo diploma, nomeadamente o facto de os professores já não terem de concorrer em três distritos, como estava no texto anterior.
De acordo com Dias da Silva, o Governo reduziu para dois os códigos de zona pedagógica a que um docente tem de concorrer.
O dirigente da FNE acrescentou que haverá nova reunião sobre este tema na terça-feira de manhã, considerando que houve já "uma evolução muito positiva", em relação aos "procedimentos do passado".
Em cima da mesa está um novo regulamento de recrutamento de docentes, que para o Governo tem como grande vantagem agilizar a colocação de professores na escola sempre seja necessário, incluindo as substituições por baixa ou doença, que passam a ser asseguradas por colegas com horário incompleto.

Negociações em curso...

A reúnião com o MEC para discutir a 2ª proposta do regime de concursos era para ser amanhã (dia 6) mas foi adiantada para a noite de hoje, segundo informações divulgadas pela FNE:

«A reunião entre a FNE e o MEC agendada para amanhã, dia 6 de Março, foi antecipada para esta noite e vai realizar-se a partir das 20h30, no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa.
Uma chamada de última hora para finalizar as negociações do novo regulamento de recrutamento de docentes. Em discussão estão as novas regras dos concursos de professores (um assunto que vamos actualizar brevemente).»

Até ver não se sabe quais os resultados...teremos que esperar para ver no que dá...