domingo, 22 de janeiro de 2012

Subsídios NÂO NOS PODEM TIRAR está na lei...E agora?



Os nossos governantes e a Troika desconhecem isto!!!!
Não tiveram tempo para consultar este decreto-lei uma vez que data de 1980..... Como pode o Governo Central retirar os subsídios de férias e de natal se o Decreto Lei nº. 496/80, o qual não foi revogado, no seu artº.17, diz que os mesmos são inalienáveis e impenhoráveis.

Vamos divulgar o máximo que te for possível.

Pais pela Educação Cívica

Pais criticam retirada de Educação Cívica nas escolas

A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) afirmou-se, este sábado, contra a retirada da disciplina de Educação Cívica nas escolas, como está previsto na proposta do Governo da revisão curricular.
"As escolas não devem ser só locais de conhecimento. Também devem ser lugares de aquisição de competências e a retirada desta disciplina deixa um grande vazio", sustentou o responsável, defendendo que "os jovens precisam de melhorar a sua formação cívica".

Caso Real...

Professora com cancro ganha luta

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé condenou, no dia 5, a Caixa Geral de Aposentações a aposentar, por inteiro, a professora Maria Manuela Jácome, residente em Faro.
Com esta decisão, terminou uma longa batalha que a docente, doente oncológica, travou com aquele organismo durante vários anos. Várias juntas médicas recusaram a aposentação da docente, que foi perdendo, com o avançar da doença, um quarto do estômago, a vesícula, o baço, o duodeno e parte do intestino.
"A minha mulher efectuou três operações em 2001, quando lhe foi detectado um cancro no pâncreas. Decidiu pedir a aposentação, quando constatou que não conseguia desempenhar a sua profissão, mas que sempre lhe foi recusada", disse ao CM, Helder Jácome, marido da docente, que só espera pela tramitação em julgado desta sentença para avançar com um pedido de indemnização, ao Estado, por danos morais e patrimoniais.
"Foram anos de sofrimento e muito dinheiro gasto com pedidos de pareceres médicos que não tiveram dúvidas em dar-nos razão", afirma Helder Jácome.

Estas noticias deixam-me particularmente contente...pois nos tempos das outras senhoras muitas foram as polémicas que surgiram em torno de colegas com doenças graves de saúde, onde mais do que lutarem pela vida tiveram que lutar contra a intolerância/incompreensão e a injustiça de serem forçados a trabalhar com cancros avançados, tratamentos custosos e sem forças físicas quanto mais psíquicas...
No meu primeiro ano de trabalho conheci o meu primeiro colega de escola que me recebeu com a sua simplicidade e um sorriso rasgado dizendo "Bem vindo colega!"...durante a nossa convivência naquele ano letivo, um dia, na nossa pausa após almoço e café, sentados no banco do recreio da escola aguardando pelos minutos que faltavam para o retorno das aulas da tarde, ele disse-me:
" - Nunca te vais esquecer dos teu primeiro ano...dos teus primeiros colegas...vais ser um excelente professor..."
O ano letivo acabou, no ano seguinte fui para outro agrupamento longe...ainda tomamos café uns três fins de semana...até que dois anos depois me ligam e dizem...
"Foi-lhe detetado um cancro no estômago...foi fulminante, mal começou os tratamentos...seis meses...o nosso colega foi-se...nem baixa lhe deram para ele ir fazer os tratamentos..."
Foi um golpe duro, senti-me revoltado...naquela altura ele foi mais um dos muitos casos de colegas que apareceram nos media...
Por Ele e por todos os que tiveram que passar por isso, tendo que com muito esforço ir trabalhar sabe Deus como...é bom saber que ainda há justiça... Prof-Admin

Nova avaliação para os Diretores...e nós?!

Directores de escolas querem ser avaliados como gestores

Os directores de escolas querem ser avaliados exclusivamente pelo seu desempenho enquanto gestores. Para isso, aguardam que a legislação existente seja alterada radicalmente, de forma a que os critérios fiquem bem definidos.

"Os directores e subdirectores devem ser avaliados como gestores, porque não dão aulas. Os adjuntos, como muitos leccionam, já podem ser avaliados também como professores", afirmou Adalmiro da Fonseca, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas, explicando que "o actual modelo não faz sentido".
"Não podemos ser avaliados pelas habilitações académicas, pelas habilitações profissionais e pela capacidade de gestão", refere, acrescentando que "será exigido ao ministério a alteração da legislação para clarificar os critérios e quem vai avaliar".
Após uma semana de reuniões com o MEC, onde este foi um dos pontos da ordem de trabalhos, Adalmiro da Fonseca diz:
"São medidas que vão ao encontro das nossas propostas. Agora vamos estar atentos às negociações e esperar que tudo seja cumprido pelo Ministério".

Fica apenas a questão: "E Nós os Professores?...continuamos com o mesmo modelo de avaliação?"