O
Ministério da Educação e da Ciência (MEC) informou na noite desta sexta-feira
que existe, “a partir de hoje, um novo modelo de avaliação de professores em
Portugal”.
De todos os
sindicatos que se reuniram com o MEC, destaco apenas dois, FENPROF e FNE, sendo
que a primeira não assinou o acordo e a segunda assinou acordo que, apoiado por
outros sindicatos minoritários, estabeleceu assim, como novo modelo de
avaliação de professores a proposta deposta sob a mesa de reunião.
Foi um
dia fastidioso de espera para cessar tudo na mesma, um dia inteiro de
depoimentos, quer dos sindicatos, quer do MEC, em como iriam estar reunidos até
encontrarem um consenso maioritário e que se estavam a conseguir “avanços”
quanto a alterar o documento proposto pelo MEC.
Dos
supostos “avanços” de alterações, pelo que constatei na vertical, denotam-se
realmente algumas alterações em pontos, vírgulas e pontos e vírgulas, porque o
fundamental a ser “delete”, reivindicado e manifestado como interesse comum dos
professores, desde o inicio, manteve-se:
«o regime
de quotas para as classificações mais elevadas e os asteriscos no concurso
(pois classificações continuam a contar para concurso)»
Mais uma
vez, se vem provar que o jogo do gato e do rato está para durar, anulando a
dissolvência do essencial.
Negociações
atrás de negociações e as máscaras sempre a cair… a FENPROF pode não ter
assinado mas não esta isenta (o seu historial fala por si).
O nosso
GRAVE problema é haver uma panóplia de sindicatos em que cada um recria uma
propaganda a sua maneira para tentar todos dizerem que são diferentes, em vez
de se aliarem todos nos mesmos pontos cruciais.
A guerra
é com o ministério da educação e não entre sindicatos, quanto é que as pessoas vão
perceber isso?
Criem uma
fusão dos sindicatos (já conseguem ser mais que os tipos diversificados de
arroz existentes nas prateleiras do supermercado), a classe de professores é só
uma e resume-se a lecionar, formem uma Ordem dos Professores.
Colegas,
quantos mais anos vão ser necessários “a levar na cabeça” para aprendermos a
lição?