sábado, 10 de setembro de 2011

Modelo da Avaliação de Desempenho

   A proposta do novo modelo de avaliação de desempenho dos professores, acordada no dia 9 de Setembro com a maioria dos sindicatos já se encontra disponivel para leitura e consulta atenta.

Consultem a página do ministério da educação.



"Quem espera desespera...Esperemos que a espera sempre alcance..."

Novo Acordo - ADD

O Ministério da Educação e da Ciência (MEC) informou na noite desta sexta-feira que existe, “a partir de hoje, um novo modelo de avaliação de professores em Portugal”.

  De todos os sindicatos que se reuniram com o MEC, destaco apenas dois, FENPROF e FNE, sendo que a primeira não assinou o acordo e a segunda assinou acordo que, apoiado por outros sindicatos minoritários, estabeleceu assim, como novo modelo de avaliação de professores a proposta deposta sob a mesa de reunião.

Foi um dia fastidioso de espera para cessar tudo na mesma, um dia inteiro de depoimentos, quer dos sindicatos, quer do MEC, em como iriam estar reunidos até encontrarem um consenso maioritário e que se estavam a conseguir “avanços” quanto a alterar o documento proposto pelo MEC.

  Dos supostos “avanços” de alterações, pelo que constatei na vertical, denotam-se realmente algumas alterações em pontos, vírgulas e pontos e vírgulas, porque o fundamental a ser “delete”, reivindicado e manifestado como interesse comum dos professores, desde o inicio, manteve-se:



«o regime de quotas para as classificações mais elevadas e os asteriscos no concurso (pois classificações continuam a contar para concurso)»



  Mais uma vez, se vem provar que o jogo do gato e do rato está para durar, anulando a dissolvência do essencial.

  Negociações atrás de negociações e as máscaras sempre a cair… a FENPROF pode não ter assinado mas não esta isenta (o seu historial fala por si).

  O nosso GRAVE problema é haver uma panóplia de sindicatos em que cada um recria uma propaganda a sua maneira para tentar todos dizerem que são diferentes, em vez de se aliarem todos nos mesmos pontos cruciais.

  A guerra é com o ministério da educação e não entre sindicatos, quanto é que as pessoas vão perceber isso?

  Criem uma fusão dos sindicatos (já conseguem ser mais que os tipos diversificados de arroz existentes nas prateleiras do supermercado), a classe de professores é só uma e resume-se a lecionar, formem uma Ordem dos Professores.



  Colegas, quantos mais anos vão ser necessários “a levar na cabeça” para aprendermos a lição?