Eis
que a saga desta telenovela intitulada "O Dito Pelo Não Dito"
continua.
Enquanto professores acatam ao apelo da FENPROF de comparecerem na Avenida 5 de Outubro, para protestar contra a incoerência dos horários a concurso das listas da BR, (Os professores que foram "ilegalmente" ultrapassados no concurso de colocação vão concentrar-se hoje, em Lisboa, frente às instalações do Ministério da Educação e Ciência (MEC) e dizem que só abandonam o local quando o problema estiver resolvido.) surgem nas noticias de hoje, a primeira facadinha pelas costas de contradições ao que disseram que afinal não disseram, citando:
- Público - "A
Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas concluiu
hoje, após uma reunião no Ministério da Educação, que a polémica em torno da
colocação de professores terá surgido de “erros de interpretação” da lei." , ou seja, a mesma associação
nacional de directores que outrora veio a publico dizer que tinham sido
impossibilitados de colocar a opção anual nos horários, após reunir com o MEC,
APÓS REUNIR, convenientemente dizem agora que foi um "erro de
interpretação". (Cá para nós foram "apertados" ou congratulados abonatóriamente).
Mediante as novidades destes desenvolvimentos, lamentavelmente,
há que dizer que o recurso hierárquico vai cair em saco roto. As únicas formas
de provar as tais "irregularidades" era ir ter com os directores de
escola e pedir um documento escrito onde afirmassem taxativamente a necessidade
do horário em questão (se era temporário ou anual). Duvido que depois desta
reunião com o MEC alguém venha diferir em papel que a sua necessidade era
efectivamente anual e não temporária. Caíram por terra todas as argumentações
em que nos podíamos agarrar.
Não querendo fazer juízos de valor, o apelo da FENPROF, deixou de
ter fundamento, agora percebo as palavras o Ministro da Educação de ontem, em que manifestação de hoje "não têm razão de ser". Os
professores depois disto serão "enxovalhados" em publico pela opinião
pública, uma vez que está reforçada a ideia de que tudo está pela Lei, mesmo
que a gente que é atingido por ela saiba bem que assim não é.
A prova disso está nas respostas à questão prévia do recurso hierárquico, veijam aqui.
A prova disso está nas respostas à questão prévia do recurso hierárquico, veijam aqui.
Prudência foi uma palavra sensata utilizada por nós, ontem, como conselho!
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