segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Análise...

Ontem Paços Coelho sugeriu que os professores emigrassem para países lusófonos, realçando as necessidades do Brasil.
Têm vindo a surgir algumas noticias, ainda que silenciosas, por exemplo:
- O instituto Camões que anunciou que iria reduzir os postos de trabalho de professores de português da rede no estrangeiro, sobretudo França, Suíça e Espanha;
- Hoje, o embaixador de Portugal em França que veio afirmar que existem cortes na rede de docentes de português no estrangeiro, e alertou ainda para os impactos dessa medida;
Ora é um pouco contraditório mandar-nos fazer as malas e ir de encontro ao inesperado, fazendo-nos crer que vamos conseguir emprego no estrangeiro, quando para que isso aconteça:
- é indispensável que existam protocolos e/ou regulamentação que nos permita leccionar em regimes educativos diferentes do nosso, como estrangeiros que somos, e com habilitações regulamentadas pelo nosso país e não o país em questão a que concorremos;
- e tem vindo a surgir fugas de que, aquando dos protocolos que existem, os mesmos está a haver cortes nas possibilidades e no número de hipóteses para aceder a esses postos;
- já para não falar que o acesso à docência noutros países se deve ao facto de nesses países existirem emigrantes/comunidades portuguesas e ser permitido leccionar a língua portuguesa aos mesmos;
- é, ainda, uma opção para os professores do português, então e os professores com habilitação nas outras áreas?
Mais uma vez os professores usados como bolas de ping-pong com tantas incongruências medonhas…aguardemos pelos próximos desenvolvimentos.

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