sexta-feira, 9 de setembro de 2011

“Professores conformistas, serão sempre humilhados por politicas economicistas”

  Um habito pejorativo duma geração de profissionais que, sendo descendentes de revolucionários e descobridores, nos últimos anos têm vindo a queixar-se de:
- perderem direitos e só acumularem deveres, obrigações e uma sobrecarga desumana de funções burocráticas;
- da incerteza e instabilidade profissional que posteriormente abala a estabilidade familiar e emocional;
- que ecoam gritos de ordem em greves e manifestos que em nada fazem tremer os nossos “soberanos”;
- que lamentam-se e questionam-se de como circulares e notas informativas passam a ser palavras de ordem sobrepujando as leis do Diário da Republica ao ridículo da insignificância;
  Até dizem fazer e desfazer e que é preciso fazer isto e aquilo mas, na hora da verdade, sejam as verdades ditas nuas e cruas, os que realmente deviam dar voz à sua voz acomodam-se, conformam-se pois acham que o “poleiro” deles é intocável.
  O que fazem de verdade para alterar esta situação que tanto denominam de“crise” com um ênfase de “calamidade nacional”?
NADA…os que nada temem, pois não têm nada a perder (tão desempregados), tentam realmente fazer algo, mas esses são uma voz silenciosa no meio dos que, ao verem o seu lugar assegurado, agem impávidos e serenos como se a luta não lhes dissesse respeito, orgulhosos do seu egoísmo egocêntrico numa sociedade cada vez mais elitista para um reduzidíssimo numero de congregações.
  Poucos são aqueles que vejo fazer realmente algo digno de aclamar.
  Muitos são aqueles que, como já dizia o outro “falam, falam, falam, falam e não dizem nada”, neste caso podem até falar, manifestarem-se e mobilizarem-se mas e na hora de agir? Nada fazem (generalizando claro à maioria) .
  Sindicatos, esses…bem esses são as máscaras falsas de seres menores politizados, que as usam para iludirem o povo e o manipularem em jogos políticos ignóbeis, pois à mesa onde tanto se reúnem, do mesmo “tacho” degustam e bailam o “bailinho da madeira”, numa versão contemporânea de “gato e rato”,para no fim se lamentarem de que nada foi acordado e alcançado do que realmente interessava à maioria…a Nós que lhes damos o direito à voz pelos nossos direitos e alguns (os sindicalizados) até lhes ofertam, mensalmente, um valor monetário “simbólico”.
  – “A luta é dos Novos!”
  Tanto que ouvi isto antigamente e, na minha inexperiência mas perspicácia, disse:   – A luta é de Todos!   Desde então, tenho visto tudo a se esvair no derrotismo e, a cada batalha, tudo se vai perdendo. Gradualmente e hierarquicamente, do sopé ao cimo da pirâmide, tenho visto “Os mais Velhos”, vir naufragar ao mesmo barco do que dos mais Novos.
  A Eles, aos Novos e aos que ainda lá estão, só tenho uma palavra UNIÃO. Enquanto não colocarmos nossos egoísmos egocêntricos de parte e de nos acharmos insubstituíveis, eles vão continuar a aproveitar-se dessa “fragilidade de Aquiles” para conseguirem implementar todas as leis que nos tornaram subjugados submissos.
Emancipem-se pelos nossos direitos!

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