terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Professora...em maus lençóis...

Não acho que os meios justifiquem os fins...mas...

Cem mil euros levam professora ao crime

O salário de professora e os rendimentos do ex--marido, um agente da PSP, garantiam a Maria Rosário Poças uma vida desafogada. O divórcio, há dois anos, trouxe mais despesas e um aglomerado de dívidas – mais de cem mil euros. Desesperada, a professora primária no agrupamento de escolas Dom Francisco Manuel de Melo, na Amadora, lançou-se no mundo do crime. Está presa em Paris, desde segunda-feira, depois de ter sido detida, em flagrante delito, no aeroporto, quando transportava cerca de um quilo de cocaína, vinda da Colômbia.
Um responsável da Direcção--Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas em França garantiu ao CM que Maria do Rosário, 50 anos, assumiu logo às autoridades a droga que trazia na bagagem. "Fomos contactados pela polícia do aeroporto de Orly, que a tinham sob detenção. Quarenta e oito horas depois foi levada a um juiz, que confirmou a prisão", disse. A professora está no estabelecimento prisional de Fleury Mérogis . Os familiares, sobretudo as duas filhas, estão desesperados.

"DEIXOU DE SER VISTA NA RUA HÁ MUITO TEMPO"

Os vizinhos de Maria do Rosário estão perplexos com a detenção da professora, mas sabiam que, desde o seu divórcio, as dívidas eram a sua grande preocupação . "Quando estava casada ela era uma mulher feliz, vivia bem, mas depois do divórcio fechou-se mais em casa. Queixava-se que não tinha dinheiro para viver e, ultimamente, estava de baixa", disse ao CM um vizinho. Outros amigos contactados pelo nosso jornal disseram que "adorava trabalhar com crianças, mas ultimamente não tinha vontade para fazer nada". Ao que o CM apurou, a docente tinha confidenciado a um amigo que estava a pensar ir à Colômbia buscar a droga e que isso lhe traria muito dinheiro. Foi apanhada e vai aguardar julgamento presa. 

1 comentário:

  1. É de lamentar que as pessoas falem do que não sabem e agora até os jornalistas deixaram de investigar a veracidade das declarações que recebem.
    A Maria Rosário trabalhou comigo num part-time e poderei simplesmente dizer que é degradante ver pessoas a tentarem-se promover á conta deste facto.

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