quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

13 mil professores reformados

13 mil docentes reformados

«Entre 2009 e 2011, o ensino público perdeu quase 13 mil professores, por terem passado à condição de reforma, o que representa cerca de 9 por cento dos 144 mil docentes existentes no ano lectivo 2008/2009. Só no ano passado, a Caixa Geral de Aposentações registou quase 4 mil docentes reformados, que se juntam aos 3944 de 2010 e aos 4985 de 2009. Com a reforma média de cada professor a rondar os dois mil euros, os quase 13 mil docentes aposentados representam um total de 26 milhões de euros.
Segundo João Dias da Silva, presidente da Federação Nacional de Educação (FNE), os números confirmam o aumento da precariedade na profissão. "É um número significativo de aposentados que não tem a mínima correspondência na abertura de lugares de quadro na Educação", afirmou o dirigente sindical ao Correio da Manhã, argumentando que "o rácio é claramente desfavorável aos professores e faz aumentar a precariedade, porque os docentes que entraram no sistema educativo fazem-no por via de contrato a prazo".
A situação agrava-se ainda mais porque a última entrada de professores nos quadros do Ministério da Educação e Ciência aconteceu em 2009. "Nessa altura entraram cerca de 400 professores. Desde então não houve mais ninguém a conseguir um lugar no quadro", referiu o responsável da FNE. »

A única explicação é simples...quantos menos professores efectivos melhor, sai muito mais barato contratar professores a prazo para poder dispensá-los nos meses de férias e não pagar entre outras situações que, nós professores contratados, vivemos dia-a-dia cada vez mais na nossa profissão: Precariedade, Incerteza, Nomadismo...são palavras que à muito vivem latentes em nós...
É lamentável essa balança desequilibrada do rácio entre os efectivos que se reformam e os professores que entram para os quadros, acontece não porque nós professores a contratos não sejamos indispensáveis ao funcionamento das escolas, mas para sermos sim e cada vez mais mão-de-obra barata as contas do estado/ministério da educação...e a continuar pelos cortes que anunciam, mais essa balança vai  pender do lado do governo...Prof-Admin


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