Em seis anos o sistema educativo perdeu 19.976 professores no ensino básico e secundário. Este é o resultado líquido que deriva da diferença entre admissões e saídas de efectivos. Desde 2006 - ano em que foram alteradas as regras de concurso de admissão aos quadros - pediram a reforma 23.469 docentes e entraram para os quadros, de escola e de zona pedagógica, apenas 3.493. Segundo um levantamento feito pelo Diário Económico com base nas publicações mensais do Diário da República, temos portanto uma quebra de perto de 17% no universo de 120 mil docentes em exercício.
Número que os sindicatos dizem ter um impacto forte no sistema e que prova que "não há nenhum excesso de professores nas escolas", como sublinha o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira. Além disso, os sindicatos encontram nestes números a resposta às declarações de Pedro Passos Coelho, que há quatro dias atrás aconselhou a emigração como alternativa aos docentes excedentários, lançando a polémica no sector.
Com a saída de docentes, João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), sublinha que as escolas "têm vindo a perder estabilidade porque funcionam cada vez mais com professores contratados". (in Económico)
É bom ter a noção das contas... é caso para ficarmos alarmados uma vez que mediante a troika tem que se reduzir para o ano 380 milhões na educação… isso representará quantos mais milhares de professores excluídos? Hum… (Prof-admin)
Sem comentários:
Enviar um comentário