Até agora os nossos colegas
que ocuparam as instalações do Ministério da Educação, permanecem lá
recusando-se a sair até que a tutela resolva a sua situação e assumam de uma
vez por todas que houve erro na bolsa de colocação de professores.
"As
portas do Ministério da Educação da Educação deviam ter encerrado às 20h00,
conforme indica a placa com o horário de funcionamento à entrada do edifício,
mas permanecem abertas com os professores dentro das instalações.
Em declarações à agência Lusa, Miguel Reis, um dos 18 professores que ainda estão no átrio do Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, garantiu que não estão dispostos a sair «até o poder político decidir que está disposto a reconhecer um erro».
«Vamos continuar aqui até a situação mudar, até termos uma resposta positiva», reiterou, afirmando que a reunião que tiveram da parte da tarde com o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, foi inconclusiva e que a tutela continua «inflexível». Não querendo admitir que horários anuais foram «disfarçados» de temporários na aplicação informática que compila as ofertas de horários, com o intuito de evitar pagar o mês de Agosto aos professores.
Miguel Reis, que além de professor desempregado é dirigente do Bloco de Esquerda e um dos dinamizadores de um movimento de professores desempregados que tem agido via redes sociais e participado em manifestações sindicais de professores, afirmou que o encontro com João Casanova de Almeida, que saiu directamente de um debate no Parlamento para se reunir com eles, teve «situações caricatas».
«Mostraram-nos uma folha com os motivos pelos quais se pediram horários temporários e em cerca de vinte por cento dos casos era aumento do número de turmas, o que é claramente uma razão para haver horários anuais. São estas situações obscuras que reforçaram as nossas suspeitas de que muitos horários anuais estão disfarçados de temporários», referiu.
Quando questionado sobre a compensação por caducidade de contrato a que o Provedor de Justiça já considerou que os professores que ficaram desempregados têm direito, o secretário de Estado «recusou responder, dizendo que se trata de uma questão política e que só falava de aspectos técnicos».
Os 18 professores que estão no Palácio das Laranjeiras vão dirigir convites aos deputados da oposição e aos dirigentes sindicais Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores, e Carvalho da Silva, da CGTP-Intersindical, para se dirigirem também às instalações do Ministério.
A deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago juntou-se ao protesto. «É intolerável que o ministro da Educação não tenha uma estimativa de quantos professores estão nesta situação e que não assuma as suas responsabilidades», criticou.
A Agência Lusa contactou o Ministério da Educação para saber qual a decisão da tutela, em relação à ocupação das instalações, que respondeu, através do Gabinete de Imprensa, «não dizer nada e não comentar».
Em declarações à agência Lusa, Miguel Reis, um dos 18 professores que ainda estão no átrio do Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, garantiu que não estão dispostos a sair «até o poder político decidir que está disposto a reconhecer um erro».
«Vamos continuar aqui até a situação mudar, até termos uma resposta positiva», reiterou, afirmando que a reunião que tiveram da parte da tarde com o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, foi inconclusiva e que a tutela continua «inflexível». Não querendo admitir que horários anuais foram «disfarçados» de temporários na aplicação informática que compila as ofertas de horários, com o intuito de evitar pagar o mês de Agosto aos professores.
Miguel Reis, que além de professor desempregado é dirigente do Bloco de Esquerda e um dos dinamizadores de um movimento de professores desempregados que tem agido via redes sociais e participado em manifestações sindicais de professores, afirmou que o encontro com João Casanova de Almeida, que saiu directamente de um debate no Parlamento para se reunir com eles, teve «situações caricatas».
«Mostraram-nos uma folha com os motivos pelos quais se pediram horários temporários e em cerca de vinte por cento dos casos era aumento do número de turmas, o que é claramente uma razão para haver horários anuais. São estas situações obscuras que reforçaram as nossas suspeitas de que muitos horários anuais estão disfarçados de temporários», referiu.
Quando questionado sobre a compensação por caducidade de contrato a que o Provedor de Justiça já considerou que os professores que ficaram desempregados têm direito, o secretário de Estado «recusou responder, dizendo que se trata de uma questão política e que só falava de aspectos técnicos».
Os 18 professores que estão no Palácio das Laranjeiras vão dirigir convites aos deputados da oposição e aos dirigentes sindicais Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores, e Carvalho da Silva, da CGTP-Intersindical, para se dirigirem também às instalações do Ministério.
A deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago juntou-se ao protesto. «É intolerável que o ministro da Educação não tenha uma estimativa de quantos professores estão nesta situação e que não assuma as suas responsabilidades», criticou.
A Agência Lusa contactou o Ministério da Educação para saber qual a decisão da tutela, em relação à ocupação das instalações, que respondeu, através do Gabinete de Imprensa, «não dizer nada e não comentar».
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