terça-feira, 20 de março de 2012

O princípio do fim...


O descontentamento tem sido geral com este MEC...

Os pais são contra medidas, os professores contra são...e os personagens principais do ensino contra estarão estando  assim toda a comunidade escolar em peso contra as medidas do MEC...


Desta vez são os alunos que se revoltam contra as propinas a falta de apoios e ajudas em tempos em de crise em que o desemprego dispara, suportar os custos na educação é insustentável...famílias desesperam e o governo manda-nos emigrar como se no resto do mundo nos outros países a população de lá não vivesse dramas iguais...
Perto de 200 alunos em protesto rumo à Assembleia da República

Entre 150 a 200 estudantes do Ensino Superior estão a descer a Rua de São Bento, em Lisboa, rumo à Assembleia da República, exigindo mais acção social escolar e condenando o fim da comparticipação do passe sub-23. A concentração está a ser acompanhada por um forte dispositivo policial, nomeadamente oito carrinhas das forças de intervenção especial da PSP além de outros agentes que seguem a pé.
Os estudantes gritam slogans contra as propinas.

Junto à Assembleia da República será lida uma moção, segundo Paulo Antunes, da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que organizou o protesto com outras estruturas.

Os estudantes tinham direito a um desconto de 50%, que era suportado pelo Estado, passando este ano a 25% e a partir de Junho só os alunos de famílias mais carenciadas terão direito a uma comparticipação do passe social.

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) anunciou, na semana passada, uma recomendação às instituições para que passem a cobrar a propina máxima no próximo ano lectivo, com vista à criação de um fundo social.

Estatuto do Aluno

Novo Estatuto do Aluno recupera medida

Alunos vão voltar a ser castigados com a proibição de frequentarem aulas

"O novo Estatuto do Aluno, que está a ser preparado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), prevê que os estudantes possam ser proibidos de frequentar as aulas até ao final do ano lectivo. A medida é antecipada no novo regime de gestão e autonomia das escolas, que foi negociado com os sindicatos dos professores. O MEC pretende que ambos os diplomas estejam já em vigor no próximo ano lectivo."

Segundo o Público o Novo estatuto do aluno está para ser divulgado..entretanto nesta notícia foram publicados alguns avanços do que poderá ressurgir no documento final a ser apresentado pelo MEC.

                       

Mas que grande lata!

Após um fim-de-semana dedicado e em família com o dia do pai incluido...cá estamos de volta...

Sócrates exigiu "500 mil contos", diz testemunha


Com todas as letras, Augusto Ferreira do Amaral apontou em tribunal o nome de José Sócrates como sendo o destinatário de "500 mil contos" que o então ministro do Ambiente exigiu para licenciar o Freeport.

De acordo com este advogado e antigo ministro do governo AD, Manuel Pedro, arguido neste processo e de quem é amigo há mais de 30 anos, deu-lhe conhecimento dessa exigência numa conversa em que estava "escandalizado" com o destinatário do pagamento das "luvas".
"Em 2002, talvez em janeiro, conta-me que tinha havido exigências de entrega de uma quantia", relatou Augusto Ferreira do Amaral, que reproduziu a conversa que manteve então com Manuel Pedro, hoje no tribunal do Barreiro. "Ele estava escandalizado com isso porque era uma quantia muito grande, ainda por cima para o destinatário que era."
Questionado pelo procurador sobre a quantia, o advogado precisou que eram "500 mil contos". E sobre o destinatário contou que ele próprio perguntou a Manuel Pedro quem estava a exigir tal coisa. "O diretor geral do Ambiente? Não. Upa upa [assim respondia o arguido perante as hipóteses colocadas para dizer que era alguém acima]. O chefe de gabinete? Upa upa. O secretário de Estado? Upa upa. José Sócrates? Foi ele que me disse escandalizado."
Ferreira do Amaral admitiu "que não quis pensar na altura que um ministro do meu país recebesse ou pedisse luvas para dar essa licença". E ilibou Manuel Pedro: "Ele foi mais agente, não há corrupção feita ou agenciada, há uma exigência das autoridades" para autorizar o licenciamento.
"A exigência veio de alguém que era porta-voz de Sócrates", explicou-se ainda sobre a conversa mantida com Manuel Pedro. "Não disse quem transmitiu", mas quem o fez chamou a atenção "para o fazer a tempo do [fim do mandato] do Governo". O pagamento devia ser feito para uma conta indicada, resumiu.